quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Obsessão

O obsessivo amoroso enxerga na pessoa amada um ideal de relacionamento que só existe para ele. Devido a isso, podemos pensar que a obsessão amorosa é diferente do amor em si.
Amor é natural, ou muito próximo disso, uma vez que, é um sentimento espontâneo. A obsessão em contrapartida vem com a força, colada a idéia de poder, onde este poder reina sobre esta pessoa, numa espécie de domínio, obrigação.
Vale a pena afirmar: "todas as compulsões são sinais de comprometimento psicológico", e desta forma, é necessário esclarecer que o compulsivo amoroso não está de fato apaixonado pelo outro, mas pelo significado que ele próprio dá a este outro. Cria-se uma imagem perfeita deste outro amado, onde se supri e desprezam-se traços reais e negativos da pessoa amada.
Fica claro que este amor é cultivado no campo da fantasia, onde o obsessivo passa a acreditar que "sem o outro é impossível viver", "sem o outro nada mais tem sentido". Trata-se então de idéias fixas, persecutórias, que atormentam a mente e dominam o amante de forma cruel.
Atendimento a obsessivos amorosos tem se tornado cada vez mais comum nos consultórios, e tal sentimento merece toda a atenção ao primeiro sinal. O obsessivo amoroso "destrói" a pessoa real, mesmo sendo em aspecto simbólico, pois o obsessivo desconsidera a vontade própria do amado, onde muitas vezes chega a pensar: "ou ela é minha (meu), ou não é de ninguém". Desconsidera-se então, totalmente a individualidade do outro, os desejos do outro e passa a constituir em seguida, uma linha de raciocínio bastante perigosa.
Esta linha de raciocínio está a margem da patologia, é neste momento que se instaura pensamentos doentios que podem levar a atitudes extremas, como por exemplo, a crimes passionais.
No entanto, é possível sim se recuperar de uma paixão obsessiva. Com freqüência é possível se deparar com pessoas que buscam atendimento psicológico por já terem sofrido deste mal. O processo terapêutico possibilita aos obsessivos a elaboração destes sentimentos tão agressivos, e depois de um tempo, aqueles que sofreram deste sentimento podem se perguntar: "meu Deus, como eu pude amar tanto esta pessoa?".
Quando isto acontece, há o questionamento: "de fato, quantas pessoas você amou assim?". O que se percebe é que tal resposta é surpreendente, onde passam a enxergar relacionamentos anteriores que já anunciavam tal obsessão. Quando se percebe isso em análise, é hora de afirmar ao obsessivo que este é um problema dele, uma tendência dele se relacionar, onde age como egoísta, não importando a outra pessoa, mas sim a satisfação dos seus desejos.
Assinalo ainda que o processo terapêutico é de extrema importância para obsessivos amorosos, e por isso, frente ao mínimo sinal, o indicado é buscar ajuda de um psicólogo o quanto antes, para que de fato, inicie-se um processo eficaz ao tratamento do obsessivo.

(Fonte: http://www.webartigos.com)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tá Chegando a Hora


Tá chegando a hora da festa começar.
Aos poucos vamos começando a contar os meses que faltam, depois passamos a contar as semanas, já estamos contando os dias e em breve serão horas.
Isso tudo porque estamos indo pra maior festa do mundo, o Carnaval de Salvador.
Não adianta dizer que seria mais legal ir com os amigos pra outro lugar, não adianta falar que a grana não vale a pena, não adianta falar que vamos nos hospedar num prédio sem elevador, pois se o calor esquentar a gente compra um ventilador!
O Carnaval baiano é tudo! Com amigos, sem amigos; com dinheiro ou sem dinheiro, eu me viro em fevereiro!
Preciso do sotaque, preciso ver minha cidade ficar pra trás, e avistar a praia da Barra ao chegar em Salvador.
Quero me embebedar logo no primeiro dia, quero tomar a cerveja gelada que sai de dentro dos mais imundos isopores.
Gosto do empurra-empurra, gosto da agitação, gosto do suor salgado se misturando com o gosto da saliva da pessoa amada (ou pra alguns, nem tão amada, mas na balada). Eu sei que as micaretas são mais baratas, sei que o carnaval de Floripa tá cheio de loirinhas, sei que o de Ouro Preto é o bicho, mas...
O próprio nome já diz: SALVADOR.
Salva a gente de enfartar.
Salva a gente de cair nos braços da tristeza.
Salva a gente da monotonia que é ficar em casa assistindo o Galvão narrando as escolas de samba no Rio e em São Paulo.
Salva a gente de Nenê de Vila Matilde e de Unidos do Cabuçú.
Salva a vida da gente.
Chame gente, que a gente se completa enchendo de alegria, a praça e o poeta!
Não sei o que me deu, mas quis escrever. Em poucos minutos meus dedos comicharam e comecei a digitar.
Acho que o vírus SALVADOR me pegou.
Graças a Deus, já estou curtindo tudo isso, AMO MUITO TUDO ISSO, e prometo que não vou comer um Mc Donald's sequer.
Vou atacar os acarajés, os abarás, as salsichas helicoidais, queijos assados com melaço, os caldinhos de sururu e de polvo, as moquecas, as ‘qualquercoisaroskas’, a água de coco... Ai meu Deus... Que vontade!
Não vejo a hora de beijar o chão da avenida, não vejo a hora de deixar a primeira lágrima escorrer pelo rosto, quando no Farol da Barra eu ouvir o primeiro acorde do trio. Bahia, como eu te amo!
Amo teu povo, teu som, teu clima, teu cheiro, tuas avenidas, teus mais de 450 anos.
Ah, mais uma vez eu vou, curtir em Salvador, coração do Brasil!
Vou, apesar de já conhecer, a cidade de luz e prazer, vou correr atrás do trio!!!
Bahia que te quero minha, que saudades de você, avisa lá que eu vou chegar mais tarde. Eu queria que essa fantasia fosse eterna e quem sabe, um dia, a paz vence a guerra e viver será só festejar, em SALVADOR!
Eu quero ver quando você para casa retornar lembrar-se do Carnaval do céu e do mar!
Eu quero ver aquela foto você olhar, no pensamento o filme vai passar!
Lembrar-se do Carnaval eu e você!
SAUDADE VAI BATER!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Campina Grande: 146 anos

Vista aérea. Região do Açude Velho



Campina Grande é um município brasileiro situado no estado da Paraíba.
Considerada um dos principais pólos industriais da Região Nordeste e o maior pólo tecnológico da America Latina segundo a revista norte americana Newsweek, Campina Grande foi fundada em 1º de dezembro de 1697, tendo sido elevada à categoria de cidade em 11 de outubro de 1864.
A cidade possui uma agenda cultural variada, destacando-se os festejos de São João, que acontecem durante todo o mês de junho (chamado de "O Maior São João do Mundo"), a Micarande, um dos mais tradicionais carnavais fora de época do país, o Encontro da Nova Consciência, um encontro ecumênico realizado durante o carnaval, além do Festival de Inverno, Festival de Cinema de Campina Grande.
De acordo com estimativas de 2009, sua população é de 383.764 habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa da Paraíba. Campina Grande já foi indicada pelo jornal a Gazeta Mercantil, como a cidade mais dinâmica do nordeste e 6ª cidade mais dinâmica do Brasil.
A cidade tem o segundo maior PIB entre os municípios paraibanos, representando 13,63% do total das riquezas produzidas na Paraíba. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista Você S/A, no qual Campina Grande aparece como uma das 10 melhores cidades para se trabalhar e fazer carreira do Brasil, única cidade do interior entre as capitais escolhidas no país.
A Região Metropolitana de Campina Grande, formada por 23 municípios, possui uma população estimada em 687.545 habitantes, sendo a maior zona metropolitana do interior nordestino, quarta maior zona metropolitana do interior brasileiro, 24ª maior do Brasil e 787º maior do mundo.
Campina Grande também é conhecida como cidade universitária, pois conta com três universidades públicas e onze privadas. É comum estudantes do Nordeste e de todo o Brasil virem morar no município para estudar nas universidades locais. Além de ensino superior, o município oferece capacitação para o nível médio e técnico.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

NEOQEAV - Uma Linda História de Amor


Conheço há algum tempo essa linda história de amor e gostaria de compartilhá-la com vocês hoje...
Ofereço àquelas pessoas que, assim como eu, amam intensamente.

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Meus avós já estavam casados há mais de cinquenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.
A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra “Neoqeav” num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.
Eles se revezavam deixando “Neoqeav” escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.
Eles escreviam “Neoqeav” com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho.
“Neoqeav” era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.
Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar “Neoqeav” na última folha e enrolou tudo de novo.
Não havia limites para onde “Neoqeav” pudesse surgir.
Pedacinhos de papel com “Neoqeav” rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam.
Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros.
“Neoqeav” era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa de meus avós quanto da mobília. Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam. Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro.
Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós.
Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.
Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam.
Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso.
Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos.
Antes de cada refeição eles se reverenciavam e davam graças a Deus e bênçãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.
Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.
Como sempre, vovô estava com ela a cada momento.
Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair.
O câncer agora estava de novo atacando seu corpo.
Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa. Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu.
Vovó partiu.
“Neoqeav” foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.
Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez.
Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela.
Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento. Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.
Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:
“Mas o que Neoqeav significa?”

 Nunca Esqueça O Quanto EAmo Você

(Autor Desconhecido)

domingo, 3 de outubro de 2010

Respeito VS Democracia


Muito estranha a eleição este ano.
E lá fui eu de camisa sem nenhuma identificação, deixei celulares em casa, fiz minha colinha bem discreta... Chegando lá no local da votação vejo tudo tão contrário àquilo que vinha se propagando. Tipo, o governo põe propaganda ‘obrigando’ o eleitor a tirar o título e prorroga prazos etc. Pois bem, de última hora não se é mais obrigado a apresentação do mesmo. Achei falta de respeito, mas levei o meu. Ouvi também que seria proibido o uso, ou até levar, aparelhos celulares, eletrônicos e afins ao local de votação. Outra vez fiz o que a ‘lei’ mandava, mas depois de algum tempo percebi que um dos mesários saíra da sala falando ao celular. Achei falta de respeito também, mas deixei os meus em casa. A última: só deviam deixar entrar nos locais de votação as pessoas que ali realmente votam. Vi muita gente que não tinha nada a ver com a situação perambulando pelos corredores do colégio em que eu votei. Uma delas estava com um cachorro poodle de lacinho vermelho no colo. Democracia é democracia, mas já estão passando da conta, respeito sim é uma democracia.

sábado, 2 de outubro de 2010

Amanhã pode ser tarde


Talvez eu não tenha a mesma cara.
Pode ser que eu acorde com uma ruga a mais ou talvez... Nem acorde!
Durmo bem... Durmo não tão bem assim.
A vontade imensa de acordar e realizar tudo aquilo que eu desejo por um dia. Somente um dia.
Não precisaria de mais para dizer o que sinto.
Ou precisarei de um atestado de sanidade mental.
Quem sabe eu quem não consiga as palavras certas para as horas erradas.
Será que o sol vai estar lá quando eu acordar?
Ou será ainda noite e estou submerso em meus sonhos...?
Será que eu vou acordar?
Preferiria estar neste sonho eternamente.
Amanhã pode ser tarde.
Mas...
Por favor, não me acorde!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Princípio do Vácuo


“Você tem o hábito de juntar objetos inúteis no momento, acreditando que um dia (não sabe quando) poderá precisar deles?
Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta?
Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo?
E dentro de você?
Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos?
Não faça isso. É antiprosperidade. É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem a sua vida.
É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha.
É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.
Os bens precisam circular. Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem.
Dê o que você não usa mais.
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida.
Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência.
É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades.
Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida:
1ª Você não confia no amanhã;
2ª Você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.
Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!
“As pessoas são solitárias porque constroem paredes ao invés de pontes.”
 (Joseph Newton)